Certa feita, uma amiga muito querida e de gosto muito similar ao meu me falou (e tornou a falar várias outras vezes) sobre um filme que ela assistira por acaso numa dessas madrugadas insones da vida e que lha agradara bastante. Ela me falou tanto e por tantas vezes sobre esse filme que me rendi e acabei assistindo-o. Só tive oportunidade de vê-lo essa única vez, mas lembro que ele me agradou bastante. Fiz, inclusive, o seguinte comentário sobre ele (que enviei em e-mail sobre minhas impressões sobre ele àquela amiga querida de lá de cima):
"Esse filme é belo, Luh. Sua doçura tem um quê de triste. Aliás, sua tristeza, essa sim, é que tem um quê de doce. Realmente, todos nós merecemos uma segunda chance. E, principalmente, todos nós devemos nos dar uma outra chance - isso é o mais importante. Não há pecado em voltar atrás, não há pecado em pedir desculpa, não há pecado em perdoar. E nada disso nos impede de seguir adiante. Na verdade, na verdade, pra seguir adiante, muitas das vezes, nós temos que voltar atrás, que pedir desculpa, que perdoar. No começo, eu o achei um pouco chato, um tanto sem sentido, mas a verdade é que ele se explicava e, por isso mesmo, eu o entendi. Era o passado que moldava o futuro. Depois ficou fácil de entendê-los, entender seus motivos e suas razões - e de me sentir realmente tocada por todas aquelas histórias, que eram só uma. Foi o futuro melhorando o passado e, com isso, melhorando a si mesmo. Que lição bonita, Luh!"
O e-mail é de maio de 2009. Faz quase dois anos. Como disse, não tive oportunidade de rever o filme. Por isso, manterei o mistério. Quando voltar a vê-lo (e tenho esperanças que será logo), direi o nome e o que achei, novamente, sobre ele.
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